Falando
sobre esse assunto temos o exemplo de um livro que fala sobre o consumismo
infantil. O livro chama-se Nascidos Para Comprar, da norte-americana Juliet
B.Slchor. A socióloga também formada em
economia fala um pouco como a propaganda atual influencia as crianças ao
consumo. É um livro de leitura sugestiva e leva o leitor a pensar um pouco na
construção de uma sociedade que pode ser o fruto da saúde mental e emocional do
poder de consumo das crianças. A autora mostra
no livro, duas pesquisas: uma sobre anúncios e comerciais direcionadas às crianças,
e a outra sobre uma avaliação sobre o impacto da cultura do consumo das
crianças. Como por exemplo; sentimentos como auto-estima, depressão, ansiedade
e o comportamento na relação com os pais. Ela diz que os norte-americanos e não
só eles, são bombardeados com mensagens comerciais. Juliet aborda o tema –
comerciais de televisão na vida das crianças, há muito tempo isso preocupa os
pais, educadores e psicólogos. Segundo a autora existe um “complô” entre
marketing e as corporações americanas, ganhando através da propaganda
veiculadas às mentes e corações dos pequenos consumidores. Ao assistir muita
televisão, os pequenos são influenciados aos comerciais ali transmitidos,
criando uma afinidade com as marcas e produtos, ficando às vezes prisioneiras
deles. Cresce a angustia nas crianças e cresce também as taxas de obesidade, os
distúrbios de déficit de atenção e a hiperatividade, tornando agressivos e
irritados. Cresce o número recorde de crianças usando medicamentos para ajudar
a encontrar auto controle e foco.
Juliet
Slchor dá umas dicas aos pais, como proteger seus filhos da cultura de consumo:
eliminar a televisão, internet, game, usar alimentos caseiros, fazer jantar em
casa, fazer atividades não comerciais e por ultimo dar exemplo, ou seja,
praticar o que pedem aos pequenos, inclusive em relação ao vício da televisão.
Ao
finalizar o livro, a autora deixa uma clara denúncia, ela deixa uma crítica em
cima da publicidade. Segundo a autora existe uma falta do envolvimento do
governo americano, em monitorar melhor a publicidade, ela acha que o governo
deveria exigir uma lei para que o marqueteiro fixasse seu nome nos anúncios que
ele cria, pois isso iria inserir uma responsabilidade social no processo.
Mas se nós como publicitários, pararmos para pensar e analizar os comentários e dicas da autora, como iremos trabalhar? Como divulgar produtos infantis sem atrair a atenção dos pequenos? Segundo a autora isso seria uma subordinação às mentes dos pequenos consumidores.
O publicitário não quer alienar mente de ninguém, quer chamar atenção para o produto ali divulgado, e o foco é o consumidor. Esse é o papel da propaganda publicitária.
É um fato saber que sempre vamos consumir, seja uma roupa da moda, seja um carro do ano, um celular de última geração, etc.
Roana Sousa
Roana Sousa
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