segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Consumismo Infantíl.



Falando sobre esse assunto temos o exemplo de um livro que fala sobre o consumismo infantil. O livro chama-se Nascidos Para Comprar, da norte-americana Juliet B.Slchor.  A socióloga também formada em economia fala um pouco como a propaganda atual influencia as crianças ao consumo. É um livro de leitura sugestiva e leva o leitor a pensar um pouco na construção de uma sociedade que pode ser o fruto da saúde mental e emocional do poder de consumo das crianças.  A autora mostra no livro, duas pesquisas: uma sobre anúncios e comerciais direcionadas às crianças, e a outra sobre uma avaliação sobre o impacto da cultura do consumo das crianças. Como por exemplo; sentimentos como auto-estima, depressão, ansiedade e o comportamento na relação com os pais. Ela diz que os norte-americanos e não só eles, são bombardeados com mensagens comerciais. Juliet aborda o tema – comerciais de televisão na vida das crianças, há muito tempo isso preocupa os pais, educadores e psicólogos. Segundo a autora existe um “complô” entre marketing e as corporações americanas, ganhando através da propaganda veiculadas às mentes e corações dos pequenos consumidores. Ao assistir muita televisão, os pequenos são influenciados aos comerciais ali transmitidos, criando uma afinidade com as marcas e produtos, ficando às vezes prisioneiras deles. Cresce a angustia nas crianças e cresce também as taxas de obesidade, os distúrbios de déficit de atenção e a hiperatividade, tornando agressivos e irritados. Cresce o número recorde de crianças usando medicamentos para ajudar a encontrar auto controle e foco.
Juliet Slchor dá umas dicas aos pais, como proteger seus filhos da cultura de consumo: eliminar a televisão, internet, game, usar alimentos caseiros, fazer jantar em casa, fazer atividades não comerciais e por ultimo dar exemplo, ou seja, praticar o que pedem aos pequenos, inclusive em relação ao vício da televisão.
Ao finalizar o livro, a autora deixa uma clara denúncia, ela deixa uma crítica em cima da publicidade. Segundo a autora existe uma falta do envolvimento do governo americano, em monitorar melhor a publicidade, ela acha que o governo deveria exigir uma lei para que o marqueteiro fixasse seu nome nos anúncios que ele cria, pois isso iria inserir uma responsabilidade social no processo.


Mas se nós como publicitários, pararmos para pensar e analizar os comentários e dicas da autora, como iremos trabalhar? Como divulgar produtos infantis sem atrair a atenção dos pequenos? Segundo a autora isso seria uma subordinação às mentes dos pequenos consumidores.
O publicitário não quer alienar mente de ninguém, quer chamar atenção para o produto ali divulgado, e o foco é o consumidor. Esse é o papel da propaganda publicitária. 
É um fato saber que sempre vamos consumir, seja uma roupa da moda, seja um carro do ano, um celular de última geração, etc. 

Roana Sousa 

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